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Dicas de Treino

O que é Treinamento de Alta Intensidade?

 

Treinamento de alta intensidade é aquele em que se treina até o limite do corpo, podendo ser variada a carga e o intervalo de descanso entre as séries, sendo exaustão a palavra-chave 

 

 

Hoje vamos tratar de um assunto bem interessante e que tem sido muito falado por ser controverso no treinamento com pesos (musculação): é o treinamento de alta intensidade. Afinal o que é treinamento de alta intensidade? Essa é a única forma de se obter resultados? Ele causa lesões? Se for perguntado para freqüentadores de academia, você vai receber várias respostas, algumas satisfatórias, outras nem tanto, e algumas nada a ver. Vamos nos deter hoje um pouco neste item.

Hoje em dia lemos em muitos livros, sites e até mesmo artigos que o treinamento com sobrecarga tem uma grande relação com o crescimento muscular (hipertrofia), e que se não tiver muita carga não haverá hipertrofia.
O outro lado da moeda que diz se deve utilizar cargas moderadas, uns também preconizam muitas repetições e outros poucas repetições. Portanto, muitas vezes o aluno ou qualquer pessoa que busca resultados fica na dúvida nestas e em outras questões.

Como por exemplo: para definição a série deve ser de 12-15 repetições e pouca carga, para hipertrofia de 6-10 repetições e muita carga. Afinal, qual é o correto?
Bem, vamos tentar esclarecer isso baseado em fatos de atletas e pessoas que são autoridades no assunto, aí você me diz.
Eu não quero ser atleta, eu apenas quero ter um corpo para desfilar na praia, com músculos e alguma definição, então eu posso citar que o fisiculturismo está ligado a resultados, como a formula 1 está ligada a melhora dos automóveis que dirigimos em nosso dia a dia, ou você acha que os freios ABS foram testados em carros populares?

Bem, então vamos ao que interessa, que são as respostas para várias perguntas de freqüentadores de academia, os quais ouvem tantas besteiras às vezes que ficam perdidos no que devem fazer.
A primeira coisa: sem treino de alta intensidade, sem resultados.
O que é um treino de alta intensidade? É colocar uma carga que eu mal consiga levantar o peso? Ou é aquele em que meu parceiro faça rosca direta enquanto eu faço supino, ou aquela carga em que eu faça o exercício susto, onde se tira a barra do suporte e nem ao menos se chega a flexionar os cotovelos para execução do movimento?
É lógico que não. Alta intensidade é treinar até o limite (seu limite), mas qual a carga?

Aí depende. Para alguns alta intensidade é uma carga de 100kg, para outros 50kg e para outro 10kg, já é alta intensidade, primeiramente, deve se executar o exercício corretamente, usando o músculo que você se propôs a trabalhar.
Por exemplo, no exercício de elevação lateral para se trabalhar os deltóides não se deve colocar tanta carga porque isso pode implicar em maior trabalho na lombar que nos deltóides propriamente ditos.

Trabalhe com uma carga que exija o máximo de você, mas quantas repetições eu devo executar?
Mais uma vez eu te respondo: depende de você, da carga que você estará utilizando.
Posso dar dois exemplos de campeões que faziam diferentes repetiçõesna década de 80.
O Mr. Olympia Dorian Yates revolucionou o mundo do culturismo e posso dizer que é um dos físicos mais perfeitos que eu vi até hoje. Ele normalmente executava em torno de 5 a 10 repetições.
Aí veio a década de 90 e apareceu Ronnie Coleman. Ele executava de 12 a 15 repetições.


Para cada um a intensidade era diferente. Ouvindo uma palestra do Professor Wademar Guimarães, ele deu um conceito perfeito de repetições. Disse ele: O corpo não é uma forma matemática que tem um número certo, então por aí temos uma base de qual o número de repetições se executar até atingir o seu limite, ou seja, até você não agüentar fazer mais nenhuma repetição.

Podem ser 8, 10, 12, a depender da carga que você está utilizando. Para se resumir, treinamento de alta intensidade é aquele em que se use uma carga que te leve ao seu máximo, com pouco intervalo entre as séries (em torno de 1 minuto a 1 minuto e meio), por isso, um treino de alta intensidade vai durar no máximo uns 40 minutos. Você terá que sair exaurido do ginásio.
Não é para aqueles que saem da academia e com a mesma roupa que treinaram ainda vão passear no shopping.
Outra questão que se tem ouvido muito é que treinamento de alta intensidade causa lesões e é recomendado só para atletas. Isso é uma bobagem que saiu de alguma mente insana, pois treino vários personais e inclusive eu mesmo com alta intensidade e ninguém está em cadeira de rodas ou de muletas.

Se você quer resultado, treine no seu limite e com alta intensidade, e se esqueça da tal história das repetições (de que 8 é hipertrofia e 15 é definição) ou o que vai te definir é a dieta e não quantas repetições você executa.
Qaundo for treinar lembre-se que altas cargas e que números é para matemáticos e estatísticas e não para quem deseja ter resultados!!!!!
Bons treinos e até a próxima.

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O Poder dos Exercícios Intervalados: Queime Mais Gordura

 

São exercícios intervalados aqueles em que se intercala períodos de esforço máximo com períodos de recuperação, como correr em esteira 90 segundos em alta velocidade, seguido de um período para recuperação e novo tiro de alta velocidade.

Durante a execução deste exercício, o corpo tem de lidar com uma demanda grande de energia. Os batimentos cardíacos se aceleram, ocorre aumento da temperatura corporal e uso maciço de substratos energéticos (glicemia sanguínea, glicogênio muscular, ácidos graxos, enfim, todos os recursos do corpo são alocados para dar conta da tarefa).

O gasto calórico dessa atividade é maior, mesmo se realizada por menos tempo. Depois do exercício, a temperatura corporal permanece acima do normal durante algum tempo, gerando maior consumo de calorias. O organismo também repõe suas reservas energéticas, utilizando mais energia para isso.
Inúmeros estudos mostram maior consumo calórico e maior degradação de carboidratos e gorduras após o treinamento.

O exercício intervalado chega a ser 900% mais eficiente em realizar perda de gordura por caloria gasta que o aeróbio normal. Um estudo realizado no Canadá comparou um grupo que se exercitou com aeróbios, durante 20 semanas, com treinos de 30 a 45 minutos, iniciando os treinos em 65% da freqüência cardíaca máxima e progredindo até 85% a um grupo que se exercitou por 15 semanas, com um aquecimento seguido de 10-15 tiros de velocidade de 15 à 30 segundos ou 4 à 5 tiros de 60 até 90 segundos. 

Os intervalos permitiam recuperação da freqüência cardíaca até 120-130 bpm.
Ainda que o primeiro grupo tenha gasto mais do que o dobro de calorias do segundo, foi este que apresentou a maior redução no percentual de gordura. Queimou-se 9x mais gordura por caloria gasta nos exercícios intervalados.

Estudos realizados pelo mesmo grupo, anteriormente, demonstraram que indivíduos que realizam atividades intensas possuem menores quantidades de gordura em comparação com os que praticam atividade de baixa intensidade.
O exercício intervalado também confere uma proteção à perda de massa magra maior que o aeróbio simples

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A Importância do Intervalo Recuperativo na Musculação

 

Fisiculturistas utilizam intervalos curtos entre as séries (30-60 segundos), causando um elevado estresse muscular e promovendo, talvez, uma hipertrofia acentuada, devido principalmente a uma maior liberação dos hormônios anabólicos, em contrapartida, os levantadores de peso utilizam altas cargas de treinamento, mas com períodos de descanso elevados (2-5 minutos) quando comparados aos fisiculturistas 

 

 

É consenso na literatura científica que os exercícios resistidos com pesos (Musculação) são eficientes para promover melhora na: força, hipertrofia, potência, resistência muscular localizada e qualidade de vida de um modo geral. Dependendo dos objetivos e das diferenças individuais, os padrões de prescrição podem variar (ACSM, 2002).
Uma série de variáveis devem ser controladas, dentre as quais destacamos: ordem dos exercícios, intervalo entre as séries e sessões, frequência semanal, velocidade de execução, número de repetições e séries. Todas estas variáveis devem ser elaboradas ao encontro do estado de treinamento do praticante (SiMãO et al.,2005;FLECK,KRAEMER,2004).

Segundo o American College of Sports Medicine, 2002 e Kraemer e Ratamess 2004 a pausa, intervalo recuperativo, representa uma variável importante na elaboração do programa de treinamento, podendo exercer influência direta nas adaptações fisiológicas e no desempenho do indivíduo.
Estudos demonstraram que diferentes intensidades e durações de pausa, descanso entre séries no treinamento podem alterar significativamente as respostas hormonais Kraemer e colaboradores 1990 e Kraemer e colaboradores 1993 , cardiovasculares Fleck 1988 e metabólicas Häkkinen 1993 e Abdessemed e colaboradores 1999. Deste modo Simão e colaboradores, 2006 destacam que diferentes tempos de intervalo entre as séries e os exercícios são utilizados de acordo com os objetivos a serem alcançados.

Pausas entre um (1) e dois (2) minutos correspondem às recomendações para o treinamento de hipertrofia muscular com indivíduos novatos/intermediários American College of Sports Medicine, 2002. Para indivíduos avançados são sugeridas pausas entre dois (2) e três (3) minutos. American College of Sports Medicine, 2002. Güllich e colaboradores,1999 relatam intervalos entre dois (2) a três (3) minutos sem distinção quanto ao nível de treinamento para programas visando à hipertrofia muscular.

Normalmente, fisiculturistas utilizam intervalos curtos entre as séries, causando um elevado estresse muscular e promovendo, talvez, uma hipertrofia acentuada (KRAEMER et al.,1987) devido principalmente a uma maior liberação dos hormônios anabólicos. Em contrapartida, os levantadores de peso utilizam altas cargas de treinamento, mas com períodos de descanso elevados quando comparados aos fisiculturistas.
Esse longo intervalo seria necessário para promover o restabelecimento das funções orgânicas (PiNCiNVEiRO et al.,1997), entre as quais podemos destacar a recuperação do sistema neural e energético.
Normalmente,o período de intervalo compreende de 30-60 segundos para fisiculturistas e de 2-5 minutos para levantadores de peso (KRAEMER et al.,1987).

Sendo assim, no treinamento para o desenvolvimento de força e potência, intervalos mais longos parecem ser necessários. Alguns experimentos demonstraram que intervalos de recuperação mais longos (três minutos ou mais) resultam em aumentos significativos da força e potência quando comparados a intervalos curtos, o que foi associado à realização de maiores volumes e manutenção da intensidade de treinamento (HILL-HAS et al.,2007; PINCIVeRO et al.,2004a; PINCIVeRO et al.,1999; PINCIVeRO et al.,1998;PINCIVeRO et al.,1997; ROBINSON et al.,1995).

Por outro lado, estressando-se o sistema energético anaeróbio (glicolítico e ATP-PC), pode-se direcionar o treinamento para a hipertrofia muscular (FLeCK & KRAMeR,2004). Experimentos indicam que períodos curtos de intervalo (um minuto ou menos) elevam significativamente a secreção de hormônios anabólicos quando comparados a períodos de intervalo mais longos, de forma que a combinação de séries de moderada intensidade com intervalos curtos de 30 a 60 segundos parecem ser superiores no TF para hipertrofia, do que intervalos longos de três minutos ou mais (GOTO et al.,2004;MCCALL et al.,1999; KRA M eR et al.,1990; KRA MeR et al.,1987).

Em geral, espera-se que os indivíduos submetidos a essas normativas de treinamento consigam alcançar seus objetivos. Devemos ressaltar que períodos de intervalo curtos são acompanhados de considerável desconforto muscular, devido à oclusão do fluxo sanguíneo e produção de lactato (KRAEMER et al., 1996) e, consequentemente, à diminuição da produção de força (ROBiNSON et al., 1995; TESH et al.1982; KRAEMER et al., 1987).

CONCLUSÃO: A grande maioria da população que procura as salas de musculação, mesmo com o objetivo de AVM (Aumento de Volume Muscular) não se enquadram como fisiculturista, portanto o intervalo recuperativo deve ser manipulado não só ao encontro dos objetivos, mas também respeitando o nível de treinabilidade e perfil psicológico de cada cliente. Acreditamos que praticantes com boa treinabilidade devam ser inseridos a um treinamento com pausas gradativamente reduzidas entre as séries conforme o cliente/aluno apresente resposta adaptativa positiva aos vários estágios de treinamento, se aproximando deste modo das recomendações de (GOTO et al.,2004;MCCALL et al.,1999; KRA M eR et al.,1990; KRA MeR et al.,1987) quando o objetivo for HIPERTROFIA MUSCULAR. 

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Tríceps-Testa

 

Recomenda-se o uso da barra w, pois parece haver certo desconforto com o uso contínuo da barra reta para tríceps testa em praticantes avançados

 

Tríceps-Testa

O exercício de extensão dos antebraços com barra ou tríceps-testa é o que será apresentado nesta sessão da coluna guia de exercícios. Trata-se de um movimento básico envolvendo apenas uma articulação, mas que exige boa coordenação motora, e que proporciona um bom desenvolvimento da musculatura do tríceps braquial.
Músculos atuantes
Os principais músculos atuantes são tríceps braquial (vasto medial do tríceps, vasto lateral do tríceps e porção longa do tríceps), ancôneo e alguns músculos do antebraço em menor grau dependendo do posicionamento das mãos.

O exercício

Posição inicial (1ª etapa): Deitado em um banco horizontal, segure firmemente a barra com pegada em pronação, braços estendidos acima da cabeça de uma maneira que as mãos fiquem visíveis à frente. Se o exercício for realizado com barra w como na foto abaixo, a pegada deve ser mais fechada, tornando o exercício mais confortável em nível articular.




Execução:

Flexione os antebraços, abaixando lentamente a
barra na direção da testa. Os ombros devem ficar imóveis, mantendo os cotovelos sempre apontados para cima e não para trás, ao mesmo tempo, não permitindo que se projetem para fora. Volte à posição inicial estendendo os braços quase que totalmente, não permitindo o relaxamento da musculatura triciptal.

2ª Etapa



3ª Etapa



Observações:

Flexionando os cotovelos com a barra em direção a testa, a solicitação maior será no vasto medial do tríceps, já com a barra projetada atrás da cabeça o maior grau de solicitação será na porção longa do tríceps. Indivíduos com os braços longos devem executar esse exercício projetando a barra atrás da cabeça devido a melhor posição do cotovelo. Outro detalhe importante é qual barra usar, recomenda-se o uso da barra w, pois parece haver certo desconforto com o uso contínuo da barra reta em praticantes avançados, em caso de iniciantes não há problemas devido ao uso de cargas leves.
- Podem ser usadas munhequeiras para uma melhor estabilidade articular, fica a critério de cada praticante.
- Se notarmos, os cotovelos estão um pouco abertos nas fotos. Isto foi devido à fadiga muscular do praticante, pois as fotos foram tiradas após o treino.

Por:
Leandro Camargo
CREF: 047557-G/SP

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Treinando com Ajuda

 

Quando se divide o mesmo treino com algum outro sujeito de nível semelhante, a disputa e a competição indireta saudável esta sempre presente, seja para realizar mais uma repetição a mais que o companheiro, utilizar um quilograma a mais ou recrutar melhor um grupo muscular

 

TREINANDO COM AJUDA

Quando se pensa em treinamento de alta intensidade, para performance, rendimento, preparação para competições ou apenas por objetivos estéticos pessoais, a questão intensidade está sempre presente.
Sendo assim, por vezes é necessária a utilização de estratégias que tornem o estímulo cada vez mais intenso, quebrando assim a estagnação e garantindo as progressões. Uma destas estratégias é aquela onde se empregam as chamadas “repetições roubadas”. Este fabuloso método (muitas vezes mal empregado, de maneira incorreta ou desnecessária, e por sujeitos despreparados) compreende a solicitação neuromuscular de grupos musculares acessórios, para auxiliar o grupo muscular alvo à ter a vantagem mecânica necessária para prosseguir o esforço, no caso, a amplitude desejada, as repetições à mais, e a maior fadiga muscular.

Outra estratégia comum, porém imprescindível para quem treina realmente intenso, é o fato de ter um auxiliar durante o treinamento. Este auxiliar, mais conhecido como Parceiro de Treino, tem a função de ajudar no momento da Falha Muscular Concêntrica, ou seja, permitir que o companheiro prossiga com sua série por mais algumas repetições, transferindo esta falha muscular para um estágio mais avançado de intensidade, chegando enfim, à Falha Muscular Total. Portanto, todas as outras repetições realizadas até este momento não são mais do que uma via que leva a algum lugar desejado, no caso, a exaustão muscular completa.

Além desta característica apresentada por um parceiro de treino, a questão motivacional também é relevante. Quando se divide o mesmo treino com algum outro sujeito de nível semelhante, a disputa e a competição indireta saudável esta sempre presente, seja para realizar mais uma repetição a mais que o companheiro, utilizar um quilograma a mais ou recrutar melhor um grupo muscular. Esta ambição envolvida com a competição torna o estímulo cada dia mais intenso, e é incrivelmente válida para quem deseja resultados. Sem citar que o parceiro de treino menos apto, com menor tempo de treinamento, ou com nível de força menor, tende a se beneficiar desta parceria, já que o fato de estar sempre abaixo do nível do companheiro obriga-o a evoluir.

Agora quando nos prendemos aos detalhes das repetições com ajuda, devemos saber que esta estratégia trata-se de um Trabalho de Precisão. Ajudar o parceiro de treino no momento da falha concêntrica não é apenas puxar uma barra pra cima. Atletas experientes preferem ignorar uma ajuda mal vinda, por parte de um companheiro amador nesta função. Melhor só do que mal acompanhado! Melhor sem ajuda do que com muita ajuda! A melhor ajuda é a menor ajuda! Sendo assim, destrancar um movimento falho é permitir que a execução siga com a mesma amplitude e intensidade, e não ter pena do ajudado, realizando o esforço que é destinado ao crescimento muscular de quem está realizando a série.

Portanto, vale a pena se policiar e evoluir nos métodos de ajuda. Leve em consideração as melhores maneiras de ajudar, o local onde se posicionar, ter o feeling para perceber o real momento da necessidade em ajudar, a graduação do esforço a ser aplicado, mantendo o equilíbrio e a velocidade do movimento, e preservando sobrecargas desnecessárias em amplitudes inseguras.

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Leg Press 45º

 

Exercício de cadeia fechada e de fácil execução (isto quer dizer a maioria das pessoas consegue levantar pesos acima de 100 kg), ele trabalha a musculatura dos membros inferiores de forma relativamente segura e eficiente

 

Neste mês estaremos demonstrando mais um exercício para membros inferiores, trata-se do leg press 45° (ou pressão de pernas), um exercício muito conhecido entre os praticantes de treinamento com pesos.
Trata-se de um exercício de cadeia fechada e de fácil execução (isto quer dizer a maioria das pessoas consegue levantar pesos acima de 100 kg), ele trabalha a musculatura dos membros inferiores de forma relativamente segura e eficiente.

Músculos atuantes

Os principais músculos atuantes são o quadríceps femural (vasto lateral, reto femural, vasto intermédio e vasto medial), isquiotibiais (semitendinoso e semimembranoso), glúteo máximo, tibial anterior, fibular longo, fibular curto, sóleo, gastrocnêmio.


O exercício

Posição inicial: Posicione-se no aparelho com as costas apoiadas contra o encosto, os pés com um afastamento médio, ligeiramente igual a largura dos ombros. Observação: desbloqueando a trava de segurança na imagem abaixo antes de iniciar o exercício.




Execução: 

Após desbloquear a trava de segurança abaixe o
peso lentamente flexionando os joelhos ao máximo de modo que seus quadríceps toquem a caixa torácica, ao mesmo tempo em que você inspira fundo. Retorne à posição inicial expirando ao final do movimento. É importante tomar o cuidado de empurrar o peso sempre a partir dos calcanhares e não dos dedos dos pés e, também, não deixar os joelhos travados na posição mais alta para que a musculatura não relaxe.


1ª Etapa




2ª Etapa




3ª Etapa




Observações:

Alguns estudos indicam que existem
variações no grau de solicitação dos músculos conforme o posicionamento dos pés na plataforma.
Por exemplo: se os pés estiveram aproximados e na parte inferior da plataforma, isto proporcionará primariamente a flexão dos joelhos, dessa forma o quadríceps serão os mais solicitados. Se os pés estiverem posicionados na parte alta da plataforma, o esforço estará centrado nos glúteos e nos posteriores da coxa devido também a um maior grau de flexão primária dos quadris.


Por: Leandro Camargo CREF: 047557-G/SP 

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Levantamento Terra

 

O levantamento terra (deadlift) é um grande exercício funcional devido à quantidade de músculos envolvidos em sua execução, isto quer dizer que tudo é trabalhado em certa medida

 

LEVANTAMENTO TERRA

O levantamento terra enquadra-se na categoria de exercícios de levantamento básico (assim como agachamento e supino). Está entre os mais completos exercícios do treinamento com pesos por trabalhar quase toda a musculatura das costas. Não confundam este exercício com stiff, pois sua ênfase está nos músculos dorsais enquanto o stiff enfatiza os glúteos e bíceps femorais.
Músculos atuantes

Os músculos mais solicitados no levantamento terra são o latíssimo do dorso, trapézio, rombóide maior, rombóide menor, redondo maior, iliocostal, longuíssimo do tórax, serrátil posterior inferior, quadrado lombar, piriforme, obturador externo, gêmeo superior, gêmeo inferior, quadrado femoral, glúteo máximo, quadríceps femorais e bíceps femorais. Existem também alguns outros músculos solicitados em menor grau.

O exercício

Posição inicial: Fique em pé com os pés ligeiramente afastados, segure a barra com os cotovelos estendidos e com as mãos na largura dos ombros, costas bem fixadas e um pouco arqueadas.







Execução:

inicie com a flexão dos quadris e logo em seguida dos joelhos até que as coxas fiquem na posição horizontal ou até onde a articulação dos tornozelos permita, mantenha a musculatura da região lombar e abdominal contraídas, em seguida eleve a barra estendendo o quadril e os joelhos até a posição inicial. Em toda a fase de execução do movimento é fundamental que não haja flexão da coluna para que as costas não fiquem arredondadas, manter a coluna vertebral em extensão.


1ª Etapa




2ª Etapa




3ª Etapa



Observações:

Existem algumas variações nesse exercício que possibilitam enfatizar mais ou menos determinados músculos. O levantamento terra (deadlift) é um grande exercício funcional devido à quantidade de músculos envolvidos em sua execução, isto quer dizer que tudo é trabalhada em certa medida. Se olharmos a foto com atenção, podemos perceber que as coxas não atingiram a posição horizontal, pois a articulação dos tornozelos não permitiu uma amplitude de movimento nesse grau. Nota-se também o uso de straps nas mãos para que não ocorra o efeito rolamento da barra, evitando que ela escape e permitindo a execução com cargas elevadas. Caso não haja uso de straps, pode-se optar pela pegada com mãos invertidas, isto é, com uma das mãos em pronação e outra em supinação, como na imagem abaixo.


 

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